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Capítulo 13 - Relutância

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...Enquanto eu caminhava, procurava entender o que tinha acontecido alí, cheguei à conclusão de que, provavelmente, era a tempestade que o deixava assim, foi quando eu percebi que nem mesmo a chuva fazia barulho quando caia ao chão e o vento implacável não deixava sons de sua passagem.

 

Uma onda de calafrio percorreu a minha espinha, comecei a ficar inquieta e sentir medo, eu respirei fundo, mas, também, não havia nenhum cheiro no ar.

 

Meus pés nus tocavam a grama molhada e as pequenas poças de água sem que eu sentisse o seu frio, nem as finérrimas gotas que atingiam minha pele eram frias, a temperatura da água tal e qual seu cheiro era inexistente.

 

Alguma coisa estava muito errada, e eu não tinha a mínima ideia do que era....

Capítulo 14 - Nuances

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...Ele sorriu, mas não desperdiçou a oportunidade.

Mordeu levemente meu lábio inferior para depois deslizar sua língua dentro da minha boca, eu gemi baixinho.

Meu corpo se arrepiou e se aqueceu, senti minhas pernas ficarem bambas.

Como se ele percebesse minha reação, ele se afastou e me olhou prolongadamente; sua expressão ficou circunspecta e ele falou naquele idioma que eu desconhecia, para, em seguida, me tomar novamente pela boca.

Meu corpo começou a se moldar ao seu, o calor aumentou e a cada movimento de sua língua eu o apertava ainda mais contra mim, eu o queria ainda mais, mais, muito mais.

Sebastian me agarrou pela cintura e, num movimento rápido, colou ainda mais nossos corpos.

Suas mãos subiam e desciam pelas minhas costas e ganhamos um movimento rítmico.

- Deixe-me te sentir - a voz de Sebastian soou rouca dentro do meu ouvido...

Capítulo 15 - Apreensão

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...Um ruído saiu de trás de mim, um pressentimento gelado deslizou na parte de trás do meu pescoço, e os pelos dos meus braços se arrepiaram.

 

Meu sexto sentido passou para um alerta máximo, uma voz gritava dentro da minha cabeça: corre, corre. Eu me perguntei se estava sendo seguida. Olhei para o mato procurando por algum sinal, uma folha a balançar, uma sombra, não uma sombra não.

 

Voltei a olhar para a estrada, nenhum farol a iluminava, nada de carros, eu estava completamente sozinha....

 

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