Capítulo 16 - Delírios
...- A mocinha deve estar enganada, aqui não mora nenhuma Sra. Aneta.
Agora, fui eu quem levantou as sobrancelhas expressando um não entendi.
Ela complementou A mocinha tem certeza de que está no prédio certo?
- Sim, claro, já vim aqui outras vezes.
- Neste mesmo prédio?
- Sim, tenho certeza de que era exatamente neste apartamento - Apontei para a porta cerrada.
- A mocinha não está me entendendo, aqui não mora ninguém; este apartamento está vazio há anos, o último morador morreu há uns precisos quatro anos...
Capítulo 17 - Certezas
...Acordei com um suave vento a se agitar no meu rosto, e, antes que eu pensasse em abrir os olhos, seu cheiro invadiu o ar, patchouli, rum e cedro, eu abri lentamente meus olhos e lá estava ele, tão inacreditavelmente lindo.
Seu braço estava esticado em minha direção, mão parada no ar a poucos centímetros do meu rosto, paralisada ao ser pego em flagrante.
Ele abriu um caloroso sorriso e seus dentes brilharam mais que perfeitos sobre sua pele alva.
Ele era tão forte e bonito, seu cheiro era tão gostoso, seus olhos eram de um cinza tão profundo quanto um oceano.
Ficamos nos olhando, como se a Terra tivesse parado de girar ao redor do sol e de si mesma, como se o tempo não existisse ou tivesse parado com seus ponteiros entre alguma hora ou alguns segundos quaisquer...
Capítulo 18 - Viver
...A lua dançou calmamente no lindo rosto de Kaled.
Eu deslizei minha mão suavemente por seu rosto, ele fechou os olhos e abriu os lábios lentamente, eu podia sentir o profundo prazer dele com esse simples toque.
Eu não queria mais parar de acariciá-lo, sua pele era tão macia, tão deliciosamente quente. Tocá-lo era sentir meu coração bater nas pontas dos meus dedos, meu corpo inteiro desfrutava desse intenso prazer...